sábado, 6 de dezembro de 2014

Entendendo a perda auditiva em crianças

        A audição é fundamental para o desenvolvimento da fala de uma criança. Se você tiver qualquer dúvida sobre a audição do seu filho é fundamental levá-lo para fazer um teste o mais rápido possível. No caso específico das crianças, é necessário estar ciente da expectativa de fala e habilidades de linguagem esperada para cada idade, uma vez que estes são fortes indicadores de seu desenvolvimento auditivo.


Sintomas


        A perda auditiva em crianças pode se apresentar de diversas formas, e pode ser sentida em diferentes graus. No entanto, alguns sintomas típicos podem ser observados. Se você acha que seu filho pode sofrer de perda auditiva, responder essas questões pode ajudar:

✔ As habilidades de fala parecem estar atrasadas ou inapropriadas em relação à sua idade? (Se você não tem certeza, por favor consulte a tabela de Comportamento acústico por idade.)
✔ Seu filho tem problema em entender corretamente a fala?
✔ Seu filho deixa de reagir a sons altos ou dorme durante eles?
✔ Seu filho tem dificuldade em imitar sons?
✔ Seu filho é incapaz de localizar a fonte de um som?
✔ Você acha que seu filho fica alheio em situações em grupo?
✔ Seu filho teve infecções de orelha frequentes?

        Se você respondeu “sim” para qualquer uma dessas perguntas, existe a possibilidade de que seu filho sofra de perda auditiva em algum grau. Nós lhe encorajamos a procurar um audiologista a fim de realizar os testes adequados. Você deve fazê-lo mesmo que o teste acima não indique uma deficiência em seu filho, caso tenha dúvidas. É importante que você trate a perda auditiva de seu filho o quanto antes para evitar dificuldades com a aquisição de linguagem e com o aprendizado. A detecção precoce permite que as medidas de intervenção sejam tomadas logo e que seu filho passe a desfrutar da beleza dos sons o mais cedo possível.




Causas da Perda de Audição em Crianças


        Quando há algo de errado na audição das crianças, os pais frequentemente tentam entender a origem da perda de audição. As causas da perda de audição nas crianças são diversas. As principais causas são:

✔ Gravidez de alto risco;
✔ Doenças infecciosas;
✔ Ingestão de medicamentos;
 Álcool e drogas durante a gravidez;

        Além disso, embora menos comum, hereditariedade e meningite na infância também são possíveis causas da perda da audição:

 Fatores de risco que podem causar a perda de audição, antes, durante ou após o nascimento;
 Baixo peso ao nascer (menor que 1500g) e/ou nascer antes da 32ª semana de gravidez;
 Falta de oxigênio ou parada respiratória;
 Administração de medicamentos ototóxicos (aminoglicosídeos, diuréticos);
 Lesões durante o nascimento;

        Em muitas crianças a perda de audição ocorre após o nascimento, como:

✔ Bebês e crianças que são infectados por bactérias da meningite ou com encelopatias;
✔ Após casos severos de sarampo e caxumba;
✔ Após acidentes;
✔ Tratamento de quimioterapia;
✔ Após episódios crônicos de inflamação na orelha;
✔ Crianças que apresentam determinadas síndromes (exemplo síndrome de Moebius, síndrome artrogripose múltipla congênita);

        É preciso também considerar a possibilidade de danos a audição, como nos casos de:

✔ Crianças com mal-formação na orelha média (ex: síndrome Treacher Collins)
✔ Crianças com perturbações motoras cerebrais
✔ Crianças com atraso no desenvolvimento na fala
✔ Crianças com comportamentos anormais, como falar alto demais, agressivas ou completamente calmas.

Graus de perda auditiva em crianças


        Diferente níveis de perda auditiva são chamados de graus, dependendo da gravidade da perda.


Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.

Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.

Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."
(Terje Basilier)

Vídeo fofo sobre o Autismo! ♥_♥


Autismo não é doença mental, estas crianças e adultos pensam diferentemente. 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O que é o Autismo?

Autismo é um transtorno global do desenvolvimento 
que geralmente aparece nos três primeiros anos 
de vida e compromete as habilidades de 
interação e comunicação social.


Causas 

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.

De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.

Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.

É marcado por três características fundamentais:

✔ Inabilidade para interagir socialmente;
✔ Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
✔ Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.



Sintomas

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

✔ Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
✔ O portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
✔ Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

Tratamento

Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.

Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.

Recomendações

✔ Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
✔ É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
✔ Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
✔ Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
✔ Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O cromossomo do AMOR ♥


Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra, total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune, que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21. É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 1000 nascimentos.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireoide.


Características
Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos como manchas de Brushfield, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé.
Apesar da aparência às vezes comum entre pessoas com síndrome de Down, é preciso lembrar que o que caracteriza realmente o indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que ele seja parecido com seus pais e irmãos.
As crianças com síndrome de Down encontram-se em desvantagem em níveis variáveis face a crianças sem a síndrome, já que a maioria dos indivíduos com síndrome de Down possuem deficiência mental de leve (QI 50-70) a moderado (QI 35-50) , com os escores do QI de crianças possuindo síndrome de Down do tipo mosaico tipicamente 10-30 pontos maiores. Além disso, indivíduos com síndrome de Down podem ter sérias anomalias afetando qualquer sistema corporal.
Outra característica frequente é a microcefalia, um reduzido peso e tamanho do cérebro. O progresso na aprendizagem é também tipicamente afetado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopia, astigmatismo ou estrabismo) e na audição.


O conceito!

O conceito de Necessidades Educativas Especiais só foi adotado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de populações remotas ou nômades, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de ordem emocional.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Incluir ou Integrar?

"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças."

De acordo com o modelo de Integração, o aluno com necessidades especiais, precisa estar preparado para se adptar às normas e padrões, ou seja às condições da escola e de acordo com o modelo da Inclusão é a escola que precisa estar preparada para atender as condições do aluno.

Integração - onde o aluno é quem precisa se adptar à escola.
Inclusão - onde a escola está preparada para receber o aluno.

Com o modelo de Integração, não há de forma alguma o respeito as individualidades. São escolas despreparadas em todos os sentidos. Professores que são pegos de surpresa e que não sabem como agir diante de um aluno com necessidades especiais em sua sala de aula, planejamentos que não visam o respeito a singularidade do indivíduo, completamente descompromissado com o crescimento educacional deste aluno em especial, prédios sem condições físicas de atender as dificuldades deste aluno.

Com o modelo de Inclusão, o que acontece é exatamente diferente da realidade anterior, a escola tem seu espaço físico adaptado e profissionais capacitados para receber alunos com necessidades especiais. Sala de recursos para atendimento individualizado e acompanhamento profissional para auxiliar quanto as dificuldades que por ventura possam surgir.O que não pode acontecer é o professor rejeitar ou deixar de atender um aluno com necessidades especiais em sua classe, mesmo que a escola não esteja preparada para recebê-lo, pois existem leis que amparam este aluno.

O que realmente precisa ser feito com relação a esta situação é recorrer aos órgãos competentes em busca de informação e do cumprimento da lei.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Não há diferenças no funcionamento da mente 
de um cientista e de uma criança especial.

Augusto Cury